Os sindicatos de professores adotam em uníssono a palavra de ordem "Educação não é mercadoria". Infelizmente, muitos deles (dos próprios sindicatos) tratam educação como mercadoria, aparelhando as entidades e fazendo do posto de líder sindical uma forma mais fácil de ganhar a vida - independente da luta pela melhor educação e melhor condição da classe de professores (eu conheço gente que é diretor de sindicato há mais de 20 anos, e durante esse tempo todo não entra numa sala de aulas!).
Mas se alguns dos sindicatos agem dessa maneira, que se há de esperar das "empresas de ensino", aquelas escolas particulares que foram criadas com o objetivo financeiro acima do educacional. Imagine: um empresário decidindo onde seria melhor investir seu capital: bolsa de valores, comprar uma rede de açougues ou montar uma escola... então ele faz contas, monta planilhas, e conclui que a escola é mais lucrativa.
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Essa tirinha saiu no jornal Folha de S. Paulo de domingo passado. Ela que me levou à reflexão sobre o "Para quê" nossa sociedade está educando seus jovens. Para o consumo, e não para a felicidade.
Ela, a tirinha, me fez também lembrar de Nietzsche. Todo aquele discurso agressivo, quase intragável, que tratava a sociedade como "rebanho humano" parece fazer mais sentido a cada ano. Será que estou virando niilista?
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
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