segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sobre educação e imaginação

Durante o 2º ano do meu curso de Filosofia, fui apresentado a uma temática que ainda hoje considero especialmente instigante. Na ocasião, sob orientação do prof. Danilo Almeida, estudávamos comparativamente as duas edições da Crítica da Razão Pura, de Kant (o autor mudou trechos substanciais do texto entre uma edição e outra; no Brasil, acredito que ainda não tenhamos tradução da 1ª ed.). Líamos a interpretação dos chamados neo-kantianos, pautados na segunda edição, e a defesa de Heidegger pelos caminhos traçados por Kant na primeira edição. De forma simplista, estava em questão uma certa disputa entre a imaginação (1ªed) e a razão(2ªed) como faculdade fundamental.
Desde então e cada vez mais, acredito que filosofia se faz, antes de tudo, com imaginação.
E desde então e cada vez mais, constato que a educação formal faz limitar a capacidade imaginativa dos estudantes. Problemas a uma filosofia da educação...


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