quarta-feira, 16 de julho de 2008

Formação cidadã

Gosto muito deste texto, ele se encontra no site do grupo de Filosofia com Crianças do Parana

A IMPORTÂNCIA FILOSÓFICA NA FORMAÇÃO CIDADÃ

Não podemos de forma nenhuma negar, que nos últimos 30 anos as instituições de ensinos públicos e particulares, incluindo as faculdades e universidades, além das escolas geradoras da aprendizagem infantil, fundamental e médio, centraram exclusivamente seus valiosos esforços educacionais e pedagógicos, na instrução do conhecimento do ensino e domínio das disciplinas de história, português, matemática, física, biologia, química, geografia, línguas e muitas outras áreas, essencialmente, do conhecimento científico, didático, pedagógico e profissional.
Entretanto, lamentavelmente, só esqueceram de formar uma geração de jovens estudantes e doutores cidadões, inseridos ao conceito filosófico aplicável a cidadania contemporânea. Fato que infelizmente, vem contribuindo para o alargamento da delinquência juvenil, já inaugurada não apenas, com a presença de jovens e adolescentes originário de famílias pobres, carentes e miseráveis, mais progressivamente, com a forte presença de jovens, adolescentes e adultos de classes sociais privilegiadas, prostradas bem no seio da alta sociedade, as quais se tornaram figuras clichê em fatos estampados nas principais páginas policiais dos jornais, revistas e programas de televisão, dado o cometimento injustificável dos mais bárbaros crimes, irreparáveis aos olhos do legítimo conceito no papel de HOMENS CIDADÕES.
Isso significa afirmar a plena convicção, com indícios e vestígios apurados, que há muitos anos as instituições de ensinos sejam públicas ou privadas, vem patrocinando a formação e construção da personalidade de jovens e adolescentes estudantes, gerados sob o signo mecanizados de genuínos homens e mulheres robotizados, programados para o ataque como ferozes gladiadores, nas acirradas e competitivas lutas do vestibular e demais concursos públicos, além das conflitantes disputas para se engajar em serviços privados. Infelizmente, nem tão pouco, tem feito as renomadas instituições públicas e particulares, para formar as novas gerações de Homens e Mulheres de ilibado caráter e cidadania.
Este fato tem se agigantado com a exclusão social e evasão escolar, diante da discriminatória e preconceituosa ação da sociedade emergente, confundido os valores éticos e morais com o enriquecimento fácil, a vulgaridade do ato do prazer sexual, a impunidade criminal retocada pela evidente política educacional fragilizada, tudo assentado a um modelo de educação que não mais atende as necessidades básicas na prevenção e recuperação dos jovens e adolescentes na faixa que se inicia com a formação dos bons e renovais costumes.
Toda esta complexa equação social está exposta ao caos do abandono e desprezo de dezenas e milhares de jovens e adolescentes, prontos para serem adotados pela marginalidade social, diante da ausência de elementos revigoradores da educação e programas sociais antenados na reparação da problemática realidade contemporânea da BOA EDUCAÇÃO.
Cardoso Ponte (CE)

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