quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Artigos para publicação
Artigos para a edição nº 15 serão recebidos até 15/02/2008. Veja os links abaixo:
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Link para a página com as normas para evnio de artigos - clique aqui
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Filosofia da Educação: bibliografia
- 20 obras
- Apenas 1 obra de cada autor
- Mesclar orbras clássicas (prioritariamente) com obras de caráter mais didático.
Pessoalmente, entendo que educação é um processo que envolve, dentre outros elementos, o ser humano e o conhecimento, de modo que costumo utilizar em cursos de filosofia da educação obras que abordam quaisquer destes elementos. Nesta lista, todavia, procurei incluir apenas obras quer tratassem do tema específico ou, no máximo, obras filosóficas que envolvessem o tema educação.
Tentei, ainda, garantir uma ceta diversidade temática. Talvez a única exceção seja uma obra histórica (do Manacorda), que julguei relevante para compreender o momento histórico em que se fazia a filosofia (da educação).
Bem, após tantas delongas, segue abaixo a minha lista inicial, elaborada às pressas. Publico-a com dois objetivos: primeiro, dar referências iniciais a quem procura estudar esse tema; segundo, pedir aos colegas que colaborem, indicando quais obras incluir (e, para manter o limite de 20 indicações, quais excluir) da lista.
Aí vão as indicações, em ordem alfabética de autor:
COMENIUS. Didática magna. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
DEWEY, J. Democracy and education. Nova Iorque: Simon & Schuster, 1997.
DUSSEL, E. La pedagógica latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1980. (disponível em espanhol em www.ifil.org/dussel)
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 25.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
ILLICH, I. Sociedade sem escolas. Petrópolis: Vozes, 1973.
JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
KANT, I. Sobre a pedagogia. 2.ed. Piracicaba: UNIMEP, 1999.
LIPMAN, M. Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 2001.
MANACORDA, M. História da educação: da antigüidade aos nossos dias. 10.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MARX, K; ENGELS, F. Textos sobre educação e ensino. 2.ed. São Paulo: Moraes, 1992.
MENDES, D. T. e outros. Filosofia da educação brasileira. 6.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
NIETZSCHE, F. Schopenhauer como educador. Madrid: Biblioteca Nueva, 2000.
PLATÃO. Protágoras. (disponível em inglês e em espanhol em www.dominiopublico.gov.br)
ROUSSEAU, J.J. Emílio ou da educação. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SUCHODOLSKI, BOGDAN. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. 5.ed. Lisboa: Livros Horizonte, 2000.
TEIXEIRA, A. Pequena introdução à filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
VVAA. Dicionário de filosofia da educação. Porto: Porto Editora, 2007.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
20 de novembro
racismo e preconceito na Educação Infantil
As crianças negras sofrem situações de discriminação na escola e nos centros de Educação Infantil. Na maioria das vezes paira um silêncio revelador da desigualdade de tratamento oferecido às crianças brancas e negras
Cisele Ortiz
Revista Avisa Lá
Imagens: Reprodução |
Temos uma amiga negra, a Ba, que ainda hoje, aos 40 anos, lembra-se da primeira vez em que a diferença de cor foi motivo de tratamento discriminatório. No jardim da infância que freqüentava, uma criança branca perdeu sua pulseira de ouro e sua mãe foi à escola reclamar exigindo conversar com a mãe de Ba. Nossa amiga não esteve presente e nunca conversou sobre isso com a sua mãe, mas sabe que o conteúdo da conversa foi uma acusação de roubo. Na época, Ba intuiu que estava sendo acusada por ser a única menina negra da classe.
Muitos anos se passaram até que ela conseguisse falar sobre a situação sem ficar tomada pela emoção.São poucas as pesquisas no Brasil a respeito da discriminação e do preconceito na Educação Infantil. Dentre elas destaca-se a efetuada por Eliane Cavalleiro, que revela a difícil situação das crianças negras já nos anos iniciais da escolaridade. Segundo ela, é certo que as crianças pequenas desde cedo “interiorizam idéias preconceituosas que incluem a cor da pele como elemento definidor das qualidades pessoais”. Fazendo par com essa injustiça os professores ou não sabem lidar com o problema e se calam ou, o que é pior, ajudam a discriminar com ações, palavras e atitudes.
Tanto crianças brancas como negras comumente demonstram a presença de estereótipos e preconceitos em relação aos negros, em situações cotidianas de vivências escolares e principalmente por meio de suas falas. Já aos 4 e 5 anos as crianças negras sentem desconforto quando têm que se referir a sua origem racial.
Segundo afirma Eliana Cavalleiro, “a realização de pesquisas com o objetivo de compreender a dinâmica das relações multiétnicas no âmbito da Educação Infantil representa um recurso para o avanço no combate ao racismo brasileiro, visto que estudos desta natureza revelam como se dão as relações interpessoais, seus benefícios e seus prejuízos para os indivíduos que convivem na escola, bem como fornecem subsídios para a elaboração de novas práticas educacionais, quer seja na família, quer seja na escola”.
A escola preconiza um discurso oficial de que não existe preconceito entre as crianças, mas ao mesmo tempo as professoras nos fornecem inúmeros exemplos de dificuldades de relacionamento entre crianças brancas e negras tendo como pano de fundo a diversidade racial.
Para Eliane, a escola ensina a criança negra a silenciar, o que ela chama de “aprendizagem do silêncio”, na medida em que se omite nos conflitos entre as crianças. A escola, por meio das professoras das crianças pequenas que se negam a tomar providências, reforçam os estereótipos e preconceitos.
As crianças brancas logo descobrem o poder de suas palavras e de seus xingamentos, as referências negativas à cor da pele (neguinha, carvão) e ao cheiro (fedorenta), associam a cor preta à sujeira (não toma banho) e as usam principalmente como uma arma em situações de disputa, de conflito. Como não são repreendidos pelos professores, acabam reproduzindo a situação inúmeras vezes, como que autorizados” por eles. Por outro lado, as crianças negras tendem a silenciar cada vez mais e a fugir das situações de conflito e de disputa, isolando-se.
Quando reagem, às vezes de maneira desproporcional, sem controle, são criticadas e advertidas. Assim, vão silenciando cada vez mais. Esta situação gera um círculo vicioso difícil de ser rompido sem ajuda. Entre os professores há silêncio também. Não falar sobre as situações de racismo, preconceito e discriminação na escola faz com que o problema pareça não existir.
Se, por um lado, a atitude de silêncio dos professores diante de situações de humilhação entre as crianças é uma tentativa de considerá-las como “naturais” ou “individuais”, evitando falar sobre o assunto para não “esticá-lo”, por outro lado, essa atitude também é uma valorização da não reação das crianças negras ao serem humilhadas. De qualquer modo, isso só contribui para a aprendizagem do silêncio.
Segundo ainda a pesquisa de Eliane, os professores tendem a elogiar mais as crianças brancas e a ter mais contato físico afetuoso com elas. A postura do professor no modo como se refere às crianças, sua expressão corporal e a intervenção nas atividades podem caracterizar-se como fatores de exclusão das crianças negras. Quando o professor, sem intenção discriminatória aparente, auxilia sempre as meninas brancas a se pentearem ao invés das negras, quando prefere pegar ao colo sempre as crianças brancas, está contribuindo para minar a auto-estima dos alunos afro-descendentes.
Se a dinâmica escolar não aceita e não sabe incluir a criança negra, cria uma situação geradora de desconforto e de impossibilidade de realização pessoal, na medida em que ela é o tempo todo comparada com a criança branca, humilhada, desvalorizada e inferiorizada. Como resultado, o silêncio, que pode levar ao condicionamento do fracasso em todas as esferas da vida social, perpetuado nas relações sociais desiguais.
Estas observações nos levam a constatar que é mais do que hora de encarar com seriedade e competência o problema. Precisamos mudar a mentalidade da escola, intervir para que o silêncio seja rompido, inaugurando novas práticas no cotidiano das relações escolares de modo que possamos reconhecer, valorizar e incluir a criança negra na escola, como é o seu direito.
Diferentes ações para um mesmo problema
Educar para a igualdade racial na Educação Infantil significa, além de encarar de frente a questão, refletir e discutir no âmbito da escola e com as famílias, ter cuidado também na escolha das atividades, projetos, livros, brinquedos e materiais gráficos colocados à disposição das crianças.
Os diretores, coordenadores e professores podem ser fortes aliados no combate ao racismo e na promoção da igualdade, caso haja a incorporação da temática racial no cotidiano escolar e não apenas em momentos ou projetos e atividades pontuais, como, por exemplo, nas comemorações específicas da luta anti-racismo.
Sabemos que o tempo todo os professores colocam à disposição das crianças “objetos culturais” que agregam determinados valores à aprendizagem. Tais objetos traduzem determinadas ideologias e concepções que a criança apreende, ainda que de forma inconsciente. Os objetos culturais presentes nas creches e pré-escolas tais como livros, revistas, brinquedos, bonecas, imagens e objetos religiosos usados sem reflexão podem oferecer imagens distorcidas, muitas vezes preconceituosas e estereotipadas dos diferentes grupos raciais. É o caso das bonecas negras que não respeitam as características físicas específicas, apontando para a diferença da cor da pele como única referência ou das revistas em que negros aparecem como subalternos e em subempregos e de imagens que enfatizam uma naturalização de funções e situações que revelam a ideologia vigente – a do branco.
A inclusão dessa temática na formação dos professores se justifica pela possibilidade de trazer à tona preconceitos, para assim oferecer oportunidades para conhecer, valorizar e incorporar a cultura africana e o fundamental papel dos afro–descendentes na formação do povo brasileiro.
Sensibilizar para a questão: só um começo
Recebemos um convite do Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdade (CEERT) para desenvolver em conjunto uma oficina para professores de Educação Infantil sobre o tema. Nossa intenção ao planejá-la era colaborar para que os professores colocassem a igualdade racial como pauta de suas reflexões e ações nas atividades do cotidiano escolar de forma transversal.
Constituição Brasileira
Título I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 3o - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Considerando o curto espaço de tempo da oficina (4 horas), optamos por usar a arte como instrumento de sensibilização. Organizamos diferentes elementos que auxiliassem na construção de um olhar que considera e valoriza a diversidade e que reconhece o racismo e o preconceito como primeiro passo para procurar eliminá-lo.
Por meio da apreciação de diferentes objetos artísticos brasileiros e de uso cotidiano na África, propusemos a discussão de como nosso olhar é formado socialmente e padronizado por informações que desconsideram a diversidade cultural e racial. Assim sendo, as escolhas estéticas que fazemos são impregnadas pelo preconceito e pela falta de contato com o repertório cultural de diferentes povos. Neste caso, a apreciação da cultura africana trouxe um novo olhar sobre a capacidade de produção estética dos povos africanos e ampliou o conhecimento e o repertório dos professores.
A partir dessa vertente cultural e estética propusemos uma atividade que é sucesso garantido com as crianças: vestir bonecas ou bonecos de papel com diferentes padronagens africanas. Esta foi a estratégia utilizada para refletir sobre a diversidade. Recuperamos assim uma prática antiga, lúdica, multiplicável e de custo quase zero.
O planejamento da oficina
Decidimos que faríamos bonecos a partir de fotos de crianças negras porque, desta forma, estaríamos contemplando os afro–descendentes, cujos traços são específicos. Não queríamos fazer “caricaturas” de negros, mas respeitar seus traços originais.
Levaríamos os bonecos prontos, impressos em papel para serem coloridos pelos professores, posteriormente montados em papel cartão e finalmente recortados e “vestidos”.
Para ampliar o olhar e a reflexão sobre o tema proposto, exibiríamos revistas, livros de estórias infantis, de fotografias, pinturas, cartões, etc. das culturas africana e brasileira afrodescendente.
Faríamos também uma pequena exposição de tecidos e roupas com padrões e formas africanas, principalmente o batik, característico de alguns países daquele continente; esculturas tradicionais; bonecas típicas; etc. Apostamos que essa diversidade de estímulos de formas e imagens, de cores, padrões, proporções, texturas, tantos de materiais presentes na natureza como daqueles advindos das manifestações culturais, traria bons resultados.
Foi exatamente o que aconteceu. Depois da reflexão sobre o assunto e da apreciação, os professores produziram as roupas de papel representando diferentes culturas africanas. Mais importante que essa atividade pontual, quase uma brincadeira, eles tiveram a oportunidade de pensar em muitas outras atividades inclusivas e de valorização da diversidade cultural tendo em vista a igualdade social; aprenderam a pesquisar e olhar historicamente os assuntos a serem abordados; a procurar sempre que possível ampliar o repertório por meio da apreciação de imagens (desenhos, pinturas, esculturas, arquitetura, fotos e documentários), de músicas e costumes.
Os professores criaram bonitos trajes e recuperaram a idéia de brincar com as bonecas de papel, valorizando sua função na Educação Infantil como linguagem própria, expressiva e que aproxima a criança da cultura.
Biografia:
– “Educação anti-racista: Compromisso Indispensável para um Mundo Melhor”. Em Racismo e Anti-Racismo na Educação: Repensando Nossa Escola, org. Eliane Cavalleiro. Selo Negro Edições.
– Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: Racismo, Preconceito e Discriminação na Educação Infantil, de Eliane Cavalleiro. Ed. Contexto.
– Racismo no Brasil, vários autores. Ed. Peirópolis.
– Revista Nossa História, ano 2, edição nº 19
– Tirando a Máscara: Ensaios sobre o Racismo no Brasil, org. Antonio Sérgio Alfredo Guimarães e Lynn Huntley. Ed. Paz e Terra.
Conheça as experiências premiadas de Educação Infantil no site:
Outros sites:
www.portalafro.org.br
www.dialogoscontraoracismo.org.br
www.unidadenadiversidade.org.br
www.mundonegro.com.br
retirado do site www.educarede.org.br
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
IV Encontro de Educadores do ABC
No dia 08 de dezembro, das 8h às 12:30h, esperamos todos no IV Encontro de Educadores do ABC. Nosso tema este semestre é a Identidade do Professor. O encontro será, como de costume, na Faculdade Tijucussu. As inscrições ainda não estão abertas, mas logo divulgaremos como elas irão ocorrer, ok?
Já reservem o sábado para Filosofar!
sábado, 20 de outubro de 2007
Nosso pensamento....
Mas será que nosso pensamento tem essas características para que possamos pensar em como fazer isso com as crianças?...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Dia dos professores
Neste dia (que já está acabando) o NEFiC deseja a todos os professores muita felicidade em sua profissão e neste caminho que trilhamos na reflexão, rumo à construção de uma educação mais digna de um país tão lindo como o nosso. Que possamos sempre construir pontes para um futuro melhor para os que nos sucederão...
FELIZ DIA DOS PROFESSORES A TODOS!!!
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Educação sem qualidade
Alunos do 3º ano têm nota de 8ª série
Em SP, no final do 2º grau, 43% dos estudantes mostram conhecimentos de leitura e escrita esperados da 8ª série
Na escola pública, a situação é ainda pior, segundo dados inéditos de um exame federal de avaliação de aprendizagem
FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL
Quase a metade dos estudantes do Estado de São Paulo termina o ensino médio (antigo colegial) com conhecimentos em escrita e leitura esperados para um aluno de oitava série.
Dados inéditos extraídos do último Saeb -exame federal de avaliação de aprendizagem-, realizado em 2005, revelam que 43,1% dos alunos do terceiro ano tiveram notas inferiores a 250, patamar fixado como o mínimo para a oitava série pela secretária de Estado da Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro.
Ou seja, eles não conseguem, por exemplo, compreender o efeito de humor provocado por ambigüidade de palavras ou reconhecer diferentes opiniões em um mesmo texto.
Outros 15,2% dos alunos tiveram desempenho ainda pior, similar ao desejado para crianças da quarta série do ensino fundamental (antigo primário).
O quadro seria ainda mais dramático se os alunos da rede privada fossem retirados da conta, uma vez que a média dos estudantes das escolas públicas estaduais é 21,2% inferior à dos alunos das particulares.
Talita Lima de Araújo, 18, que estudou em uma escola estadual na Pompéia (zona oeste de SP), reclama da precariedade do ensino público. "Quando você termina o ensino médio, só percebe um vazio. Não temos chance no vestibular."
Os dados no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) comprovam a impressão de Talita. A média da oitava série da rede privada (285,8) é maior que a do terceiro ano do ensino médio da rede estadual (253,6).
Causas
Dagmar Zibas, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e uma das maiores especialistas em ensino médio no país, diz que o péssimo desempenho é conseqüência das condições de trabalho dos educadores.
"Não é possível que um professor, que já tem formação deficiente, dê aulas em duas ou três escolas. Ele não sabe nem o nome dos alunos. Chega, faz a chamada, dá algumas instruções e já tem de correr para a próxima aula", afirma.
Segundo a Secretaria Estadual da Educação, 70% dos professores têm emprego em outra rede -ou seja, no mínimo dobram a jornada.
O educador e filósofo Mario Sergio Cortella, secretário municipal de Educação de São Paulo entre 1991 e 1992 na gestão Luiza Erundina (então no PT), diz que o ensino médio cresce como nunca na história do país. "Nos últimos dez anos, quase triplicamos o número de alunos, muitos com atraso escolar. Se aumentamos imensamente o universo de alunos, houve inversamente uma degradação das condições de trabalho. Faltam professores".
Cortella diz que essa "colisão" (mais alunos e menos professores) se agravou pela promoção automática nas escolas. "Estamos colhendo o que foi organizado há dez, 15 anos."
O educador diz não ser contra a progressão continuada, mas afirma que ela foi mal implementada. Segundo ele, é necessário haver haver um sistema de recuperação eficiente, para que o aluno com dificuldade avance com as condições adequadas.
Já o professor da Faculdade de Educação da USP Romualdo Portela reclama da descontinuidade administrativa. "Apesar de o mesmo partido comandar o Estado, cada secretário teve uma agenda, o que causou uma descontinuidade", diz.
Para Maria Helena, que assumiu a secretaria do governo José Serra (PSDB) há cerca de dois meses, presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e ajudou a implantar o Saeb, o problema está na alfabetização deficiente, ocasionada pela má formação dos professores e por materiais didáticos de má qualidade.
Ela afirma que um pacote lançado pelo governo irá melhorar a situação.
Secretário de Educação à época da prova, durante o governo Geraldo Alckmin (PSDB), Gabriel Chalita foi procurado pela Folha, mas preferiu não se manifestar.
A prova do Saeb é aplicada em todo o país, de forma amostral, a cada dois anos, nas quartas e oitavas séries do ensino fundamental e no terceiro ano do ensino médio. O exame deste ano será realizado no mês que vem.
sábado, 29 de setembro de 2007
O que é de todos
Ontem, voltando do trabalho, andei pensando sobre como ainda teremos problemas no que se refere a formar para uma cidadania consciente. Eram mais ou menos seis horas da tarde (e quem circula neste horário pode imaginar como estava a estação da Luz...) e um dos trens não iria prestar serviço e ficou estacionado na plataforma, sem que ninguém pudesse embarcar, o que causou um acúmulo grande de gente... No meio desta loucura, um rapaz tirou uma caneta para retro e começou a escrever no trem. Sem pensar, acostumada a chamar a atenção das crianças para que não risquem as carteiras, disse ao rapaz que não riscasse o trem. Ele olhou pra mim, e, como se tivesse entendido no tom da minha voz que não é desse jeito que vamos melhorar nada, guardou a caneta. Muita gente olhou pra mim como se eu fosse louca, outros como a heroína do dia; e eu olhei pra muita gente com raiva, pois, no meio de bem umas 300 pessoas, uma disse algo. Quando vamos compreender que o trem, assim como tudo que é PÚBLICO não nos é dado de graça, não é um feito deste ou aquele prefeito, que é dos nossos impostos, do nosso direito de cidadão que as coisas são construídas? Quando vamos nos lembrar da idéia de que o público não é o que não é ninguém, mas sim o que é de todos?
Se caso vocês (principalmente os educadores) passarem por uma situação como essa, por favor, não fiquem quietos. Ou se acharem que sua integridade física vale mais do que a tentativa de fazer o mundo um lugar um pouco melhor, fique com pesinho na cosciência... não deixe que essas coisas se tornem NATURAIS, por que elas não são.
A imagem desta postagem é a bela estação da Luz, em foto de Mário Rodrigues.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Comunidade de Investigação
Uma das coisas importantes dese entender Filosofia com crianças é entender a Comunidade de Investigação, metodologia utilizada na aplicação das aulas. Dentro de uma determinada temática determinada pelo professor - levando em consideração os interesses e realidade dos alunos – e utilizando diversos recursos como poemas, imagens e filmes, os alunos são convidados a pensar de uma forma mais cuidadosa sobre as questões do dia-a-dia, expressando sua opinião e exercitando o respeito às regras do diálogo. É importante lembrar que aula de Filosofia com crianças não é uma aula de Filosofia comum: aqui não são estudados autores e teses. Aqui são construídos caminhos do pensamento, buscando uma resposta, uma razoabilidade dentro de um determinado tema. É a retomada da filosofia como questionamento e inquietação, que é abundante nas crianças. Dentro dessa metodologia, podemos destacar a importância do respeito à fala dos colegas. É de suma importância que todos possam ser ouvidos e que a opinião de todos possa ser respeitada, mesmo que não seja a opinião da maioria. Isso é o que pode tornar a aula democrática e vislumbrar a formação para a liberdade de pensamento e cidadania.
sábado, 22 de setembro de 2007
Entre o Senso Comum e a Ciência
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Memória curta...
Governo Geisel ( General Ernesto Geisel ) ( 1974 - 1979 )
- Caso Wladimir Herzog
- Caso Manuel Fiel Filho
- Caso Lutfala
- Caso Atalla
- Ângelo Calmon de Sá (ministro acusado de passar um gigantesco cheque sem fundos)
- Lei Falcão (1976)
- Pacote de Abril (1977)
- Cassações dos Parlamentares no Governo Geisel
- Grandes Mordomias dos Ministros no Governo Geisel
Governo Figueiredo ( General João Baptista Figueiredo) (1979- 1985)
- Caso Capemi
- Caso do Grupo Delfim
- Escândalo da Mandioca
- Escândalo da Brasilinvest
- Escândalo das Polonetas
- Escândalo do Instituto Nacional de Assistência Médica do INAMPS
- Caso Morel
- Crime da Mala
- Caso Coroa-Brastel
- Escândalo das Jóias
Governo Sarney ( José Sarney) ( 1985- 1990) ( Primeiro Governo Civil Pós Regime Militar - Censura)
- CPI da Corrupção
- Escândalo do Ministério das Comunicações (grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não ao Sarney. A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio ao presidente)
- Caso Chiarelli (Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou 'Dossiê Chiarelli')
- Caso Imbraim Abi-Ackel
- Escândalo da Administração de Orestes Quécia
- Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas
Governo Collor ( Fernando Collor de Mello) ( 1990- 1992)
- Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais
- Programa Nacional de Desestatização
- Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
- Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa )
- Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
- Escândalo da LBA
- Esquema PP
- Esquema PC (Caso Collor)
- Escândalo da Eletronorte
- Escândalo do FGTS
- Escândalo da Ação Social
- Escândalo do BC
- Escândalo da Merenda
- Escândalo das Estatais
- Escândalo das Comunicações
- Escândalo da Vasp
- Escândalo da Aeronáutica
- Escândalo do Fundo de Participação
- Escândalo do BB
Governo Itamar Franco (Itamar Augusto Cautiero Franco ) ( 1992- 1995 )
- Centro Federal de Inteligência (Criação da CFI para combater corrupção em todas as esferas do governo)
- Caso Edmundo Pinto
- Escândalo do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) (ou caso Inocêncio Oliveira )
- Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)
- Escândalo do INAMPS ( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
- Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização
- Caso Nilo Coelho
- Caso Eliseu Resende
- Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
- Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
- Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
- Caso Ney Maranhão
- Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
- Escândalo da Administração de Roberto Requião
- Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
- Caso José Carlos da Rocha Lima
- Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
- Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro (em Ibicuitinga, Ceará)
- Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
- Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)
- Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
- Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
- Escândalo da Sudene de Pernambuco
- Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)
- CPI do Detran (em Santa Catarina)
- Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades na Sudene de Paraíba)
- CPI do Pó (em Paraíba)
- Escândalo da Estacom (em Tocantins)
- Escândalo do Orçamento da União (ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento )
- Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
- Caso Ricupero (também conhecido como 'Escândalo das Parabólicas').
Governo FHC ( Fernando Henrique Cardoso) ( 1995- 2003)
- Escândalo do Sivam (Primeira grave crise do governo FHC)
- Escândalo da Pasta Rosa
- Escândalo da CONAN
- Escândalo da Administração de Paulo Maluf
- Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
- Escândalo da Telebrás
- Caso PC Farias
- Escândalo da Compra de Votos Para Emenda da Reeleição
- Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
- Escândalo da Previdência
- Escândalo da Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
- Escândalo dos Precatórios
- Escândalo do Banestado
- Escândalo da Encol
- Escândalo da Mesbla
- Escândalo do Banespa
- Escândalo da Desvalorização do Real
- Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
- Escândalo da Mappin
- Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
- Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
- Escândalo do Judiciário
- Escândalo dos Bancos
- CPI do Narcotráfico
- CPI do Crime Organizado
- Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
- Escândalo da Banda Podre
- Escândalo dos Medicamentos (grande número de denúncias de remédios falsificados ou que não curaram pacientes)
- Quebra do Monopólio do Petróleo (criação da ANP)
- Escândalo da Transbrasil
- Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o 'Caladão ')
- Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto , o 'Lalau')
- Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)
- Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)
- Escândalo da Sudam
- Escândalo da Sudene
- Escândalo do Banpará
- Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado
- Escândalos no Senado em 2001
- Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)
- Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)
- Acidentes Ambientais da Petrobrás
- Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
- Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC
Governo Lula ( Luiz Inácio Lula da Silva ) (desde 2003 e ainda faltam 3 anos e 1/2...)
Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
A informação apresentada pode mudar rapidamente. Sábado, 24 de Julho de 2007
- Caso Pinheiro Landim
- Caso Celso Daniel
- Caso Toninho do PT
- Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
- Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
- CPI do Banestado
- Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
- Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
- Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
- Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
- Irregularidades do Fome Zero
- Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel )
- Escândalo do Ministério do Trabalho
- Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
- Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
- Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
- Operação Anaconda
- Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
- Caso José Eduardo Dutra
- Escândalo dos Frangos (em Roraima)
- Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
- Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
- Expulsão dos Políticos do PT
- Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
- Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
- Escândalo da ONG Ágora
- Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
- Caso Henrique Meirelles
- Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
- Caso Cássio Caseb
- Caso Kroll
- Conselho Federal de Jornalismo
- Escândalo dos Vampiros
- Escândalo das Fotos de Herzog
- Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
- Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
- Caso Antônio Celso Cipriani
- Irregularidades na Bolsa-Escola
- Caso Flamarion Portela
- Irregularidades na Bolsa-Família
- Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
- Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
- Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
- Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
- Escândalo do IRB
- Escândalo da Novadata
- Escândalo da Usina de Itaipu
- Escândalo das Furnas
- Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
- Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
- Escândalo da Secom
- Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
- Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
- Escândalo da CPEM
- Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
- Caso Marka/FonteCindam
- Escândalo dos Dólares na Cueca
- Escândalo do Banco Santos
- Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
- Escândalo da Interbrazil
- Caso Toninho da Barcelona
- Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
- Caso dos Dólares de Cuba
- Doação de Roupas da Lu Alckmin (esposa do Geraldo Alckimin)
- Doação de Terninhos da Marísia da Silva (esposa do presidente Lula)
- Escândalo da Nossa Caixa
- Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
- Escândalo das Cartilhas do PT
- Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
- Escândalo do Proer
- Escândalo dos Fundos de Pensão
- Escândalo dos Grampos na Abin
- Escândalo do Foro de São Paulo
- Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
- Escândalo do Mensalinho
- Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
- 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)
- Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
- Crise da Varig
- Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias )
- Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
- CPI da Imigração Ilegal
- CPI do Tráfico de Armas
- Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
- Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
- Operação Confraria
- Operação Dominó
- Operação Saúva
- Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
- Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
- Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
- Escândalo dos Grampos no TSE
- Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
- ONG Unitrabalho
- Escândalo da Renascer em Cristo
- CPI das ONGs
- Operação Testamento
- CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
- CPI da Crise Aérea ( Câmara dos Senadores)
- Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
- Operação Navalha
- Operação Xeque-Mate
- Operação Moeda Verde
- Caso Renan Calheiros
- Operação Sétimo Céu
- Operação Hurricane II (também conhecida Operação Furacão II)
- Caso Joaquim Roriz (ou Operação Aquarela )
- Operação Hurricane III (também conhecida Operação Furacão III)
- Operação Águas Profundas (também conhecida como Caso Petrobras)
- Escândalo do Corinthians (ou caso MSI)
- Obtido em ' http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_esc%C3%A2ndalos_de_corrup%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil '